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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Deputado lança Jesus.com, rede social para evangélicos

Que tal trocar o Facebook pelo Jesusbook? E ver seus vídeos no Jesustube sem o risco de tropeçar em "pecado"?
Animado com o salto dos evangélicos revelado no último Censo, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) quer organizar o rebanho na web.
Ele está à frente do www.feemjesus.com.br, um projeto de comunicação que pega carona nas redes sociais. Só que o conteúdo é exclusivo aos evangélicos.
Reinaldo Ferrigno-27.set.2011/Agência Câmara
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fundador do portal
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fundador do portal
"Seremos a maior audiência evangélica do país", aposta o parlamentar. Sua meta é distribuir, até dezembro, 3 milhões de e-mails gratuitos sob endereço "jesus.com".
As principais lideranças evangélicas foram chamadas a integrar uma espécie de conselho editorial para pautar a agenda comum das denominações evangélicas.
"Quero criar um mundo evangélico na internet", disse o parlamentar à Folha.
Cunha afirma que, inicialmente, dois patrocinadores pagam a conta de uma despesa anual estimada em R$ 2 milhões. E aposta na publicidade para ter receita.
As igrejas poderão arrecadar dízimo pelo portal, vender bíblias e lançar CDs. O pastor transmitirá seu culto ao vivo e, se for estrangeiro, haverá tradução simultânea.
Dado demográfico divulgado pelo IBGE mostra o poder desse público alvo: de 2000 a 2010, a população evangélica arrebanhou 16,1 milhões de fiéis, somando 42,3 milhões de brasileiros.
O portal será lançado amanhã, na Marcha para Jesus.
A primeira notícia experimental produzida pelo portal é sobre o que chama de "novo kit gay" encontrado em escolas de São Paulo.
"Os livros, como atestou a reportagem do Fé em Jesus, mostram só figuras, textos e ideias que não respondem aos anseios da natureza humana." O material cita o MEC como distribuidor.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O diabo existe? Análise aprofundada na Bíblia.

Eu estava lendo o Blog Hoje é um Bom Dia e achei este comentário dele, a respeito de Lúcifer ser um nome bíblico do Diabo, muito interessante:
"Lúcifer é o nome bíblico do diabo
Errado. Pra começar, “Lúcifer” jamais apareceu nos pergaminhos originais que o Concílio de Nicéia transformou na bíblia atual; a palavra apareceu pela primeira vez na Vulgata, a bíblia em língua latina. Lúcifer é a tradução em latim pro termo que significa simplesmente “o que trás a luz”. Esse termo é usado apenas duas vezes na bíblia - pra descrever o rei da Babilônia, e - PASMEM! - se referindo a Jesus, no livro de II Pedro.

Yep, isso mesmo - o apóstolo Paulo (autor da epístola a Pedro) usou o termo “Lúcifer” pra se referir a Jesus. Aposto que seus amigos evangélicos não sabiam disso.

(O texto, caso estejam curiosos, é II Pedro 1:19)

O nome se tornou associado à figura do inimigo divino graças a interpretação católica de que o texto em Isaías 14 (o profeta se dirigia ao rei babilônico, alertando-o que sua soberba e aspiração por suposta divinidade o faria pagar muito caro em breve) era uma alegoria sobre um anjo que se rebelou contra Deus e caiu do céu.

Entretanto, a tal história do anjo revoltado não aparece em lugar ALGUM na bíbliaO texto se referia claramente ao tal reiChocante, né?

O fato de que o termo foi utilizado na bíblia apenas pra se referir a um rei e, mais tarde, a Jesus, leva muitos teólogos a acreditar que a figura do diabo tal qual conhecemos foi criada pela Igreja Católica pra tornar seu credo mais similar a outras religiões, em que o foco não é na salvação humana, e sim na eterna luta do bem contra o mal.

De repente o Padre Quevedo (e sua icônica insistência na não-existência de Satanás) não parece mais tão estranho.

As outras aparições do diabo na bíblia são igualmente vagas. A serpente do Éden nunca é identificada como Satanás, apenas como uma serpente com pernas. O mesmo vale pro personagem que debateu com Deus a respeito da virtude de Jó. O termo usado no texto original pra descrever o sujeito foi “andarilho”.

A mitologia judaica que forma o Antigo Testamento, por mais que os cristãos tentem negar, mostra indícios de influência de outras fés politeístas. No Gênesis, por exemplo, Deus diz “criemos o homem à NOSSA imagem e semelhança”. Como assim, “nossa”?

Cristãos tentarão te confundir dizendo que Deus estava conversando consigo mesmo, ou com Jesus. Acontece que o termo usado no original foi Elohim, que dá a idéia de um panteão de várias divindades. Isso pra não mencionar que Gênesis foi escrito por Moisés, um judeu, e ele obviamente não acreditava na figura de Jesus.

E pra cimentar ainda mais essa noção, o primeiro - e presumivelmente mais importante mandamento - dá ainda mais indícios disso. Nele, Jeová instrui os israelitas a não adorarem “outros deuses”. Mas como assim, outros deuses? Ele não é o único que existe…?

Ou seja - é bem provável que os autores dos mitos cristãos acreditavam em várias divindadesAs várias figuras perversas que aparecem ao longo da bíblia seriam múltiplos deuses maléficoso que explica por que eles eram referidos por nomes diferentes. "

O relato de Gênesis realmente não diz que era Satanás usando a serpente como uma marionete. O relato de Jó, apesar de traduzido por Satanás, na verdade fala do Opositor. Veja uma referencia para o termo Satanás, do versículo 6:

"Hebr.: has·Sa·tán, “o Opositor”. Usado nos capítulos 1 e 2. Esta é a primeira ocorrência de has·Sa·tán no M, embora sa·tán, “opositor”, sem o artigo definido ha, ocorra nove vezes antes disso, começando em Núm 22:22. Gesenius’ Hebrew Grammar (GK), sec. 126 d e e, declara: “O artigo, de modo geral, é empregado para determinar um substantivo sempre que seja exigido pelo grego e pelo inglês; assim: . . . (d) Quando termos que se aplicam a classes inteiras são restritos (simplesmente pelo uso) a determinados indivíduos . . . ou a coisas, ex. ה?טן ,oirásrevda שטן o adversário, Satanás (Satã) . . .”

Com uma análise mais minuciosa, percebemos também que podemos "viajar" muito nesta forma carinhosa de chamar Jesus.
Afinal a estrela da Alva é o planeta Vênus.
Logo existe um contexto pagão e astrologico envolvido nisto. Quem já assistiu Anjos e Demônios sabe bem o que estou falando, apesar de ser pura ficção, é uma obra que alerta muito bem para alguns pontos importantes da história da igreja dita cristã em geral (mais profundamente a católica.). É paganismo sem fim, remonta a toda adoração e simbolismo zodiacal... longa historia...


Algumas análises mais aprofundadas:

SATANÁS

Satanás é uma figura muito controvertida na Bíblia. A palavra "Satã" significa em hebraico "acusador", "opositor". Aparece, pela primeira vez no livro de Jó, sendo como um promotor celestial. A sua intimidade com Deus e o direito de entrar no "Céu", de ir e vir livremente e dialogar com Ele, torna-o uma figura de muito destaque. Veja o livro de Jó 1:6 "Um dia em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor, veio também Satanás entre eles".
O livro de Jó foi escrito depois do Exílio Babilônico. Sabemos que o povo judeu, tendo retornado a Israel com a permissão de Ciro, rei persa, no ano 538 a.C, assimilou muitos costumes dos persas. Isto ocorreu devido à simpatia e apoio que receberam do rei, que inclusive permitiu a construção do Segundo Templo judaico e ainda devolveu muitos de seus tesouros, que haviam sido roubados. A religião dos persas, o Zoroastrismo, influenciou sobremaneira o judaísmo. No Zoroastrismo, existe o Deus supremoAhura-Mazda, que sofre a oposição de uma outra força poderosa, conhecida como Angra Mainyu, ou Ahriman, "o espírito mau". Desde o começo da existência, esses dois espíritos antagônicos têm-se combatido mutuamente.
O Zoroastrismo foi uma das mais antigas religiões a ensinar o triunfo final do bem sobre o mal. No fim, haverá punição para os maus, e recompensa para os bons. E foi do Zoroastrismo que os judeus aprenderam a crença em um Ahriman, um diabo pessoal, que, em hebraico, eles chamaram de SATAN - Por isso, o seu aparecimento na Bíblia só ocorre no livro de Jó e nos outros livros escritos após o exílio Babilônico, do ano 538 a.C. para cá. Nestes livros já aparece a influência do Zoroastrismo persa. Observe ainda que a tentação de Adão e Eva é feita pela serpente e não por Satanás, demonstrando assim que o escritor do Gênesis não conhecia Satanás. Os sábios judaicos, interpretando o Eclesisastes 10:11, afirmam (Pirkei de Rabi Eliezer 13) que, na verdade, a cobra que seduziu Adão e Eva era o Anjo Samael, que apareceu na terra sob a forma de serpente. Ele, que é conhecido como o "dono da língua", usou sua língua para seduzir Adão e Eva ao pecado. O poder do mal está em sua língua, e este poder pode ser usado somente para dominar o sábio. Ele não pode prevalecer sobre um ignorante.
Uma outra observação interessante é que o livro de Samuel foi escrito antes da influência persa no ano de 622 a.C. e, no II livro de Samuel em seu capítulo 24:1, você lê com relação ao recenseamento de Israel o seguinte: "A cólera de IAHVÉH se inflamou novamente contra Israel e excitou David contra eles, dizendo-lhe: Vai recensear Israel e Judá".
Agora veja esta mesma passagem no I livro das Crônicas, que foi escrito no começo do ano 300 a.C, portanto, já sob a influência do Zoroastrismo persa, com o já conhecimento de Ahriman/Satanás. No capítulo 21:1 desse livro está escrito: "e levantou-se Satã contra Israel, e excitou David a fazer o recenseamento de Israel". Portanto, o que era IAHVÉH no livro de Samuel aparece agora no livro das Crônicas como SATANÁS (Confira em sua Bíblia).
Assim, está evidenciado que Satanás não é um conceito original da Bíblia, e sim, introduzido nela, a partir do Zoroastrismo Persa.
Passa a existir a partir daí, "uma lenda" entre o povo judeu de que Satanás é considerado como o rei dos demônios, que se rebelara contra Deus sendo expulso do céu. Ao exilar-se do céu, levou consigo uma hoste de anjos caídos, e tornou-se seu líder. A rebelião começou quando ele, Satanás, o maior dos anjos, com o dobro de asas, recusou prestar homenagem a Adão. Afirmam ainda que esteve por trás do pecado de Adão e Eva, no Jardim do Éden, mantendo relação sexual com Eva, sendo portanto, pai de Caim. Ajudou Noé a embriagar-se com vinho e tentou persuadir Abraão a não obedecer a Deus no episódio do sacrifício do seu filho Isaac.
Muitas pessoas acreditam muito no poder de Satanás e até o enaltecem em suas igrejas, razão pela qual talvez seriam fechadas muitas igrejas se os seus dirigentes deixassem de acreditar em Satanás.



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hahaha!

LÚCIFER


Do latim lux + fero = que traz luz, que dá claridade, luminoso.

O Versículo 12 do capítulo 14 de Isaías deu origem à palavra Lúcifer quando da tradução da Vulgata. Alguns teólogos citam ainda Ezequiel 37:2-11 como referentes a ele. No entanto, nos textos da Bíblia hebraica e grega, esta palavra (Lúcifer) não aparece. Vejamos uma tradução apurada do original hebraico:

"Como caíste dos céus, estrela filha da manhã. Foste atirada na terra como vencedora das nações"
O texto grego, em Isaías 14:12, que originou as palavra no latim foi "ró eosfóros" (a luz matutina, astro brilhante) e "ró proi anatelon" (nascida da manhã). Veja agora o versículo no latim, onde São Jerônimo coloca a palavra Lúcifer: "quomodo cecidisti de caelo LUCIFER (astro brilhante, ou luz matutina) qui mane oriebaris corruisti in terram qui vulnerabas gentes". Que significa "Como caíste do céu, ó estrela d'alva, filha da aurora! Como foste atirada à terra, vencedora das nações".

Assim, fica constatado que o termo é latino, e lançado por São Jerônimo, quando da tradução da Vulgata, no século III da era Cristã. Alguns tentam ligar esta passagem ao Apocalipse 8,10 como sendo aí a queda de Lúcifer, mas a história de que seria o chefe dos anjos caídos, citados na II epístola de Pedro 2:4 e Judas 6, não tem fundamento comprovado no Antigo Testamento, como podemos observar.

O capítulo 14 de Isaías do versículo 3 ao 22 refere-se a queda e destruição do rei Nabucodonosor da Babilônia. Foram os padres e teólogos da igreja católica que lançaram o versículo 14:12 como sendo referente a queda do príncipe dos demônios Lúcifer. Uma vez mais nos deparamos com a questão das traduções, dos folclores e das crenças pessoais!

Isso mostra que muitas vezes perpetuamos especulações e conhecimentos inexatos/errados sem nos aperceber disso. A bíblia tal como foi montada e distorcida, nos leva a acreditar no que ficou nas entrelinhas.

Sem saber, encaminhamos muitos "e-mails" com estórias falsas para amigos e pessoas sinceras. A partir do momento em que estamos buscando as fontes do que nos foi ensinado tudo desmorona...